O arquitecto Fernando Távora realizou entre 1957-58 o projecto para o Parque Municipal da Quinta da Conceição que de propriedade particular passou a parque público. Existiam já elementos que garantiam uma estrutura a manter:  a avenida, a capela, o claustro, os tanques e portanto a sua realização durou anos. Fernando Távora apercebeu-se do conflito entre os novos acesso ao Porto de Leixões e o terreno da Quinta, mas resolveu o problema com uma sugestão para os acessos que foi aceite pela Câmara Municipal do Porto. O espaço que ficou celebre neste projecto foi este Pavilhão do Ténis.

Concluído em 1959, surge uma esplêndida obra de arte com fantástica capacidade de adaptação à envolvente, um edifício criticado pela funcionalidade, mas irrepreensível em proporções e materialidade. Salienta as tendências da arquitetura internacional moderna, e as fortes tradições da arquitetura tradicional portuguesa com um toque da arquitetura japonesa. Távora assume a influência da arquitetura asiática em algumas alterações em obra, não só no Pavilhão mas também noutras intervenções na Quinta da Conceição.